Numa semana de revolução interior, volto a sentir: não quero ficar para sempre agarrada aos tachos com que cozinho actualmente. Comida portuguesa não fará também para sempre parte do meu menu. A aventura gastronómica passará por outros sabores, estou certa. Não quero estar demasiado longe, mas também não quero estar cá por obrigação. Jornalismo faz as minhas delícias, mas todo o stress e competição que acarreta não fazem parte dos ingredientes que ambiciono no meu prato a longo prazo. Quero desafio, mas também simplicidade. Concluo que só depende de mim.
O prazo está marcado. Desde ontem. Até lá, é tempo saborear os obstáculos inerentes à vontade de mudar. Com Patrice a quebrar o silêncio esmagador dos meus pensamentos, foi em verdadeiro “soulstorm” que ontem à noite suspirei às escondidas.
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