
Contudo, foi o factor wasabi que – como em tantas outras vezes – me arrebatou continuamente, enredando-me nas algas que, volta não volta, me foram tirando do sério. Não gosto de me enganar nas receitas, portanto limitei-me a ver o seu lado cru e picante. Até que um dia o wasabi derreteu por entres os paus e usou a palavra amor. Abri a boca, que a única coisa que foi capaz de dizer foi um sorriso. Com as voltas trocadas, reli a receita, em todas as suas entrelinhas, e percebi que às vezes é preciso isto para (voltarmos a) acreditar.
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