Numa cozinha onde a colher Pauliteira é peça chave, o flirt é provavelmente a maior especialidade da casa. Gosto da capacidade dos jogos de palavras salteados com jindungo, quem sabe num wok bem escorregadio onde as regras da cozedura são ditadas a cada mexida no botão do lume.
O flirt em vilha d’alhos é certamente o mais fácil. Todos os amantes (da cozinha) sabem bem o poder da uva quando toca a tornar mais tenra qualquer situação. Contudo, um flirt gratinado também pode ter a sua piada: uma capa gordurosamente brilhante por cima e por baixo um recheio que ninguém pode ver. E são esses - os condimentos que só pertencem a dois cozinheiros - os melhores de toda a gastronomia mundial.
5 comentários:
Ora aqui está mais um post que eu adoraria comentar...
Mas não posso.
Não posso.
As receitas e os ingredientes dos cozinhados da minha amiga são um segredo tão bem guardado como o dos Pasteis de Belém ; )
Carla,com saudades da Lola que há em mim...
É por estas e por outras que a amizade é um coisa muito bonita... e que não deve ser estragada com idiotices! Se nos zangarmos estamos literalmente "cozidas"!
ps - Volta Lola que tás perdoada! :p
Que tal um encontro de parolas?! Há algo em mim que também está a precisar de ouvir falar dos vossos condimentos e receitas. Sim...dos vossos, já que os meus...
Beijos
C.
Hoje há jazz no CCB ao in+icio da noite... o tempo está maravilhoso... e os pasteis estão mesmo ali ao lado para dar alento à barriguinha! Bora nessa ;)
Teria dado alento à minha barriguinha esse jazz. Teria! Sim, porque só vi esta resposta hoje, já que estive ciberexcluída nos últimos dias.
Da próxima... com o sem jazz, alinho nos pasteis de nata (pouco queimadinhos para mim!)
Mil beijos
C.
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