Um blogue onde a vida é contada em formato gastronómico
segunda-feira, julho 28, 2008
Caviar não enche barriga
Uma amiga hoje disse-me a seguinte frase: “O problema dessa conversa de caviar é que é chique, mas depois não alimenta”. Ela tem razão. Foi uma bela descrição gastronómica para o caviar mais antigo do meu menu.
3 comentários:
Anónimo
disse...
E mais te digo minha amiga: é triste, mas é verdade, os homens (sejam eles melhores ou piores - pq os há de vários tipos) têm todos essa "conversa caviar" incorporada. Nasce com eles, qual abono de familia (sem esse sentido!), qual herança familiar (e digo-te que nos homens, a herança familiar pesa carradas)... Todos, sem excepção, trazem o raio da conversa caviar. Com a idade, reconheço, torna-se mais subtil... um caviar com mais sustento, diria! Daqueles que cheiram bem, são agradáveis à vista, sabem bem e não deixam imediatamente a sensação de estomago vazio (deixam-na, irremediavelmente, passados uns meses ou anos). Esses são o caviar dos caviares. Dizem que há homens casados assim... (em breve atestarei a veracidade disto! Posso desde já assumir que que na minha cama dorme um que de vez em quando tem uns rasgos muito artisticos nesse campo, mas tudo com muita classe e sentimento :-) Depois há esse caviar a que me referi hoje... aquele que é chique mas não alimenta de todo! Nem chega para iludir o estomago por mais que escassos minutos (horas na melhor das hipóteses)...ahhhh, quantas vezes o meu palato não se cruzou com tal menu! Vai por mim querida Paulinha...vai roendo a tosta em redor e deixa o caviar para o fim. Em cima da tosta só se aguenta aquilo que é mesmo firme... qual sardinha no topo do pão!
3 comentários:
E mais te digo minha amiga: é triste, mas é verdade, os homens (sejam eles melhores ou piores - pq os há de vários tipos) têm todos essa "conversa caviar" incorporada. Nasce com eles, qual abono de familia (sem esse sentido!), qual herança familiar (e digo-te que nos homens, a herança familiar pesa carradas)...
Todos, sem excepção, trazem o raio da conversa caviar. Com a idade, reconheço, torna-se mais subtil... um caviar com mais sustento, diria! Daqueles que cheiram bem, são agradáveis à vista, sabem bem e não deixam imediatamente a sensação de estomago vazio (deixam-na, irremediavelmente, passados uns meses ou anos). Esses são o caviar dos caviares. Dizem que há homens casados assim... (em breve atestarei a veracidade disto! Posso desde já assumir que que na minha cama dorme um que de vez em quando tem uns rasgos muito artisticos nesse campo, mas tudo com muita classe e sentimento :-)
Depois há esse caviar a que me referi hoje... aquele que é chique mas não alimenta de todo! Nem chega para iludir o estomago por mais que escassos minutos (horas na melhor das hipóteses)...ahhhh, quantas vezes o meu palato não se cruzou com tal menu!
Vai por mim querida Paulinha...vai roendo a tosta em redor e deixa o caviar para o fim. Em cima da tosta só se aguenta aquilo que é mesmo firme... qual sardinha no topo do pão!
;-)
Mil beijos
C.
Esqueci-me de referir que até mesmo o caviar tem prazo de validade! ;-)
Beijos
C.
Quanto ao meu caviar passou definitivamente do prazo. O cheirinho a bolor alastrou-se e bem pela cozinha.... puf! ;)
ps - Vai aí uma onda de inspiração... sim senhora!
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