Já citamos Neruda em Alfama... somos um país de poetas, disso não há dúvida. Enquanto caminhava pelas ruelas deste bairro que tanto gosto não pude deixar de pensar nesta frase. No fundo eu também quero que alguém faça nascer a cereja que há em mim. Com bicho ou sem bicho, há uma cereja bem encarnada aos trambolhões com vontade de renascer. "Ora amarga, ora doce", como diria o Vítor Espadinha. Mas se a primavera aparecer entretanto, que traga uma dose de chantilly. Para me lambusar.
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