Lamento meus gulosos, mas há grande probabilidade de eu vir a largar os tachos (e as canetas e os blocos de notas). Sempre soube que o meu rumo profissional não passaria obrigatoriamente pela permanência exclusiva na minha actual actividade. Falta-me algo. Sempre faltou por mais que a adore e todos os dias acorde com um sorriso por ter de ir trabalhar. Pode ser uma contradição... mas eu própria sou uma dose tripla de tudo e mais alguma coisa.Quando for grande (estatuto que pode ser interpretado de muitas formas) quero ter um hostel. Porquê? Porque me identifico com o ambiente de partilha. Porque a minha ânsia de viajar pode ser colmatada com o constante contacto com outras nacionalidades. Porque a hospitalidade é um dos meus lemas. A ideia não é nova, mas depois de ter conhecido por dentro alguns dos melhores hostels de Lisboa tive a certeza que este poderá ser o rumo a seguir. Quando? Não sei. Em Portugal? Também não sei. Só sei que primeiro tenho de ir conhecer o mundo. E isso há-de estar para breve.

