Porque há potes de especiarias vazios que teimamos em guardar na despensa da estupidez emocional como se ainda estivessem cheios. Porque há outros frascos escondidos que têm o condão de nos surpreender e fazer sentir bem quando menos esperamos. Porque a vida deve ser apimentada todos os dias (ai se deve!). Mesmo que a conclusão seja esta:
3 comentários:
Dir-se-ia que...
A arte da culinária não é afinal alheia à 4ªdimensão, e não se esgota pura e simplesmente a especiaria à refeição que emoldurou, mas talvez antes ao que desta (refeição) na memória perdurou. E da outra, mais que o contributo, só o frasco ficou. Talvez como os pratos (para alguns gregos), das melhores refeições, nem os frascos devam quedar-se inteiros, a bem de qq cada novo conteúdo (e frasco) possa ser simultanemente, o primeiro, o último...só o melhor. Até ao próximo.
...mas isto, quiçá, só num qq mundo de 4 patas.
I still have to find what i'm looking for. If it's not cheese...
Zé Kjinho
O problama é que por estes lados é muito raro decidirmo-nos a dar o melhor de nós (conjunto gastronómico) a uma especiaria. Mas quando o fazemos abrimos a gaveta dos condimentos emocionais a 100%... o que pode acabar num terrivel ensopado de dissabores, onde quem mais dá é quem mais entra em congestão. Repetidamente.
Tens toda a razão Zé Kjinho: há frascos que devem ser partidos para nem sequer restar memória dos seus sabores que um dia até foram doces. O melhor será o próximo. É sempre assim :)
Sem prejuízo do ciclo (de investimentos nas especiarias)...
Se posso fazer meus os bigodes do meu fiel inimigo felino (no quanto o seu comprimento se traduza em longevidade, aka «experiência»), quer-me parecer (positivamente) que muitos e bons conjuntos gastronómicos poderá a tua cozinha ainda vir a ser palco, até que convictamente decidas a especialização. Haverá pois o frasco (ou recipiente diverso) cujo conteúdo, por artes mágicas, jamais se esgotará, certo e sabido q nem sempre a digestão a tanto ajudará. No final será de confiança no cozinhado que se fará a diferença (para o hábito).
Mas um hábito não faz (apenas) o missionário. Ah pois não!
Zé Kjinho
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