sexta-feira, abril 17, 2009

Fondue fadisteiro

Sempre me fascinou a forma rápida como uma noite à partida calma se transforma num verdadeiro fondue onde não faltam sabores inesperados. Imaginemos uma garrafa de vinho afrodisíaco a abrir as portas para um jantar de grupo. Duas frutas tropicais da Malásia que nos revelam o futuro gastronómico em formato de tarot. Molhos de conversas picantes sempre a rodar, temperados com gargalhadas qb.
Fados para acompanhar a refeição afinal prolongada. Um cubo de carne que se perde no meio do óleo, mas em compensação um belo naco que vem fazer-se ao bife. Espetos constantes a tentar entrar na panela do fondue... onde por acaso a carne de "falcão" (ainda) não é bem vinda. Um pai pouco mestre da culinária que decide juntar-se ao repasto, para evitar futuras de dores de barriga. Uma tasca à porta fechada, com desgarradas até bem de madrugada... A refeição termina com um digestivo servido pelo irmão do tão desejado manjar fadisteiro. De barriga cheia (e sem compreender como é que um jantar se pode transformar num verdadeiro circo) volto para casa. Sem conseguir parar de rir.

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